Pinhal de Leiria

FUNDAÇÃO LUÍS FIGO CONTRIBUIU PARA A REFLORESTAÇÃO DO PINHAL DE LEIRIA

O mau tempo que se fez sentir ontem na zona do pinhal de Leiria adiou uma ação de reflorestação, patrocinada pela Fundação Luís Figo, com a participação de crianças de uma escola local.

A ação, prevista para o talhão 57 do pinhal de Leiria foi, num primeiro momento, substituída por um encontro entre Luís Figo e cerca de 60 crianças do Agrupamento de Escolas da Marinha Grande Nascente, no pavilhão dos Bombeiros de Vieira de Leiria.

Dirigindo-se aos alunos, Luís Figo assinalou o “prazer e honra” da Fundação com o seu nome poder contribuir para replantar o pinhal de Leiria, que definiu como “uma zona emblemática” do país e agradeceu aos bombeiros, locais e a nível nacional, pelos quais disse sentir “admiração e orgulho”, afirmando que todos os anos lutam “em diferentes frentes” para conter os incêndios que “acontecem sempre” em Portugal.

Na improvisada sessão, o técnico do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Octávio Ferreira, fez uma breve explanação sobre a história do pinhal de Leiria, o destino da madeira ali produzida e como se faz a reflorestação, lembrando às crianças que os pinheiros “vão demorar muito tempo a crescer”.

Já uma dirigente da associação ambientalista Quercus, entidade parceira da Fundação Luís Figo nesta ação de reflorestação do pinhal de Leiria, explicou como plantar os pinheirinhos “de dois em dois metros”, enterrando “toda a parte da raiz” e colocando terra à volta, num terreno previamente preparado para o efeito.

Após a sessão, Luís Figo, dirigentes da Fundação com o seu nome, elementos do ICNF, Quercus e dois autocarros onde se faziam transportar as 60 crianças e professores, deslocaram-se ao pinhal de Leiria, mas a ação de reflorestação não aconteceu nessa manhã, devido ao vento forte e muita chuva que se fazia sentir.

Face a estas condições climatéricas adversas, e, apesar da grande vontade e entusiasmo, quer de Luís Figo, quer das crianças que a ele se juntaram, a plantação acabou por ser feita da parte da tarde por cerca de 100 jovens do Agrupamento de Escolas Dr Manuel Gomes de Almeida, de Espinho, que acompanharam a Quercus, plantando os 1.000 pinheiros bravos oferecidos pela Fundação Luis Figo.

Com esta iniciativa, a Fundação Luís Figo pretendeu ajudar na recuperação do Pinhal de Leiria, uma das zonas mais afetadas pelos incêndios, e mostrar às crianças a importância que os espaços verdes e o ordenamento da floresta têm na sociedade.

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